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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Orçamento - Deve Ser Cobrado?

Já foi dito aqui no blog que antes de mandar fazer o serviço no possante é recomendado pedir um orçamento.

Atualmente a maioria dos veículos possui sistema de injeção eletrônica que torna o processo de investigação do defeito uma tarefa que necessita de auxilio de uma máquina, o Scanner.

Este aparelho funciona como um raio-X para um médico. Mostra uma anomalia no sistema.

Acontece que muitas oficinas cobram para fazer esta checagem e passar o defeito para o cliente. Duas coisas distintas podem ser vistas. Primeiro a oficina pode cobrar por qualquer procedimento que queira desde que o cliente seja previamente informado. Segundo o orçamento prévio deve ser passado sem que haja ônus para o cliente, para que o mesmo possa optar em executar ou não o serviço.

Existem pessoas mal intencionadas que utilizam a boa fé de outras para se dar bem e também existem empresas picaretas que querem levar vantagem de qualquer maneira sobre o consumidor.

Com fazer para que nenhuma parte fique no prejuízo?

Uma possível solução para este impasse é a fazer o orçamento prévio "gratuito" conforme manda o Código de Defesa do Consumidor sem que passe a receita do bolo para o cliente mal intencionado. Ao invés de cobrar por uma "escaneada" o orçamento prévio deveria vir assim: análise e diagnóstico da injeção custa X reais. Nessa análise além do Scanner outros testes podem ser envolvidos, pois algumas vezes o erro não é acusado na central eletrônica ou o mesmo é acusado de forma errônea. Assim o cliente não está pagando somente pelo uso de uma máquina, mas por um serviço que pode incluir uma ou mais máquinas por exemplo. Assim como o Scanner está para um raio-X, a análise esta para uma consulta, onde vários "itens" são analisados.

Outra solução que é utilizada por alguns centros automotivos é o seguinte, cobrar para "escanear" somente se o serviço não for executado ali. Se o cliente souber dos termos antecipadamente através de uma prévia do orçamento não há nada injusto, o problema é colocar mais importância em uma máquina do que no profissional que a opera.

A dica é bom senso para ambos os lados para que nenhum deles saia no prejuízo.

O que vocês acham?

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